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Como se aprende a combater a corrupção nas escolas do país

A professora Ana Paulino e os estudantes Teresa Marto, Eva Rodrigues e Rafael Deboeuf, do Colégio do Sagrado Coração de Maria, em Fátima, foram os cicerones da visita. Durante meses, muitos alunos dividiram-se por grupos e fizeram trabalhos diversos sobre a corrupção.© Maria João Gala / Global Imagens

Isto foi uma grande dose de coragem e de loucura. Só pode ter sido isso”, calcula a professora de matemática Ana Paulino, enquanto responde à pergunta do DN: como é que o Colégio do Sagrado Coração de Maria, em Fátima, arriscou ser a única escola do país a envolver alunos do 8.º ano no projeto “Nós e a corrupção”?, quando todos os outros iam para além do 9.º ano. Foram 17 escolas, no total, entre públicas e privadas, que aderiram ao programa da RedEscolas AntiCorrupção. A iniciativa é da All4Integrity, uma organização que se dedica à prevenção e combate à corrupção, com vista a uma cultura de integridade em Portugal.

Habituados a entrar com pés e cabeça em qualquer projeto que lhes apareça à frente, os alunos de Fátima não se fizeram rogados. À espera da equipa do DN estão representantes das três turmas envolvidas. Rafael Deboeuf, Eva Rodrigues e Teresa Marto (sim, ainda é descendente dos pastorinhos) e não escondem o entusiasmo por poderem contar ao país e ao mundo a experiência que foi “mobilizar toda a gente, o colégio inteiro, desde os mais pequenos até aos mais velhos”. São eles os cicerones de uma orgulhosa visita guiada pelo exterior e interior do Sagrado Coração de Maria, que agora conta apenas com 350 alunos e 26 professores.

In Diário de Notícias, 02-05-2022